Ainda que multiplicada em um sem número de peças, a campanha tinha um padrão gráfico facilmente identificável. Isso potencializava o poder de disseminação de cada material visualizado. A variedade aguçava o interesse e a constância estética reforçava a mensagem original. O estratagema valia tanto para as peças mais conceituais como as mais voltadas para a área comercial.
À altura do leitor
Vale o escrito
Top mesmo
No próximo 1o de outubro, se ainda estivesse entre nós, o Jornal do Commercio completaria 196 anos. Por quase 10% deste tempo a Todos Nós teve a honra de ser a agência de publicidade do jornal. Foram tantas peças, que é difícil escolher algumas poucas para homenagear a data. Mas vale a pena começar com algumas que integraram a campanha premiada com o Top de Martketing da ADVB em 2005.
Jogão no tapetinho
Não é segredo para ninguém a rivalidade que envolve os times de Botafogo e Flamengo. Com a atual campanha alvinegra, líder com uma performance que o credencia como o maior candidato ao título brasileiro de 2023, frente ao campeão das edições de 2019 e 2020, o jogo deste sábado promete. A diferença de 15 pontos entre os dois pode ir a 18 ou cair a 12. Ninguém sabe o que vai acontecer. O certo é que, ao contrário da arte criada pela Todos Nós e veiculada pela Tupi há muitos anos atrás, sem chance do confronto ser uma “pelada”. Vai ser jogão no tapetinho.
Homenagem dupla
Muito líder
No ar e no bolso
Ao mesmo tempo em que a agência estava dedicada às grandes campanhas da emissora – do briefing inicial à checagem das peças veiculadas -, centenas de pequenos materiais permaneciam sendo criados, impressos e distribuídos. Coimo esta peça de suporte às ações de venda dos produtos da Tupi. A conquista de patrocínios sempre foi a chave da estabilidade comercial de qualquer emissora.
Assinando embaixo
O aproveitamento da estética “suja” das ruas para grafitar o slogan da campanha não se restringia unicamente às peças, digamos, conceituais. O padrão pretendido se repetia também nos materiais veiculados na mídia impressa, como nesta meia página de jornal divulgando um dos principais (até hoje) comunicadores da emissora, o radialista Wagner Menezes.
Double back
A história é contada pela Tupi
A eliminação do Flamengo ontem à noite, frente ao Olimpia, do Paraguai, soa quase como uma mórbida reprodução de um outro jogo nefasto para os torcedores rubro-negros, há quinze anos atrás. A partida também envolvia o Flamengo e um outro time mais fraco, o America do México. O jogo, que era para ser uma festa – pois o rubro-negro havia aniquilado o America no jogo de ida, no Estádio Azteca, por 4×2 -, acabou se tornando uma desclassificação com requintes de crueldade. O time poderia perder no Maracanã por até 2×0 (ou 3×1 etc), que ainda assim o jogo iria para os pênaltis. Não foi. O placar final assinalou uma inesperada vitória por 3×0 a favor do America, em um jogo que celebrava a despedida do técnico Joel Santana. Ontem o roteiro não foi muito diferente. Após abrir o marcador em Assunção, o Flamengo chegou a ter uma vantagem de dois gols, logo anulada pelos três gols marcados pelos paraguaios. Desencavamos a peça publicitária que chamava para o jogo. É uma prova de que a história do futebol carioca pode ser contada pelo grande livro da Tupi – em páginas que a Todos Nós se orgulha de ter assinado.