Consciência

Como eu disse ontem, nas últimas semanas o país vem sofrendo com o desmatamento, o fogo e a seca – e somente esta última não pode ser atribuída diretamente a uma ação humana. Sempre que pôde, a Todos Nós desenvolveu peças em defesa da natureza. Como esta página de revista criada pela agência para a Queiroz Galvão, destacando a importância da consciência ambiental. Consciência. Uma palavra que, junto com a “responsabilidade” que destaquei ontem, talvez seja o binômio determinante para uma política ambiental que honre o próprio nome. #TN22

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Falta de

Em uma estação marcada pela seca, pelo fogo e pelo desmatamento criminoso, vale lembrar algumas das dezenas de peças que a Todos Nós criou em prol do meio-ambiente. A preocupação com a natureza deveria ser uma constante para os brasileiros – afinal de contas, a diversidade biológica é uma das poucas vantagens competitivas que o país possui no comparativo com as grandes nações do planeta. A meia página de jornal criada pela agência para o SESC RIO fala de responsabilidade. Talvez justo o que venha fazendo falta. #TN22

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É dia de trilha

Umas das boas coisas da vida é trabalhar cercado de amigos – e, muitas vezes, trabalhar para eles. É prazer redobrado. Como foi no caso deste folder para a Moto Tours, do meu amigo Marcelo Thomé, trilheiro por vocação (uma das muitas dele) e até por profissão, como em mais essa empreitada vitoriosa. Legal termos feito parte desse projeto – que é também uma boa dica para este fim de semana de sol (segundo o Climatempo, chance zero de chuva neste fim de semana). Quem topa? #TN22

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Nostalgia

Não é segredo para ninguém que o ambiente de negócios no Brasil sempre foi inóspito para a atividade empresarial – e o início do milênio foi uma bem-vinda e saudável exceção.  Porque, ao longo de quase dois séculos de Independência, em mais de 90% do tempo a economia brasileira esteve travada por ditaduras imperiais, políticas estatizantes, modelos concentradores, surtos inflacionários, nacionalismos demagógicos e mercados fechados. Assim, celebrar o emprendedorismo, como nas campanhas que fizemos para a revista “Desempenho das Empresas”, de 1999 a 2005, foi inspirador. Economia forte, agências fortes. #TN22

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Para subir na vida

Divertida campanha criada pela agência para o Sebrae (seção Baixada Fluminense), voltada para o público jovem da região. #TN22

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A volta do homem-conteúdo

Uma campanha que rendeu peças para lá de divertidas foi a dos 175 anos do Jornal do Commercio (na idade, números parecidos com os da Tupi que comentei ontem, só que com um século a mais). Além das séries voltadas à economia e à circulação, ainda criamos algumas artes avulsas para publicação em revista. Esta aqui, do “homem-conteúdo”, uma das minhas prediletas, era bem no estilo que mais gostávamos de fazer aqui na Todos Nós – layout limpo e texto conciso. A capa da edição, a propósito, virou relíquia. #TN22

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Filé na Brasil

Níver redondo da Tupi é sempre motivo de festa. Há uma década atrás, a comemoração dos 75 anos da emissora ocupou espaços por toda a cidade: na Zona Norte, na Baixada, na ponte Rio-Niterói e nas principais vias de acesso da cidade. Como este, na Avenida Brasil, um dos painéis prediletos da agência, logo depois do Caju. O ponto oferecia dezenas de milhares de impactos diários, numa localização privilegiada. Um filé disputado.

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Na torcida pela boa mesa

Releitura gráfica feita pela Todos Nós em 2002 para um evento que se tornou tradição em Petrópolis. Estamos na torcida para que volte em breve.

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Lá na Noruega já sabiam

No velho e querido cor-de-rosa, o Jornal dos Sports, a Todos Nós nunca anunciou, por falta de oportunidade. Mas no “Upstream”, um tabloide cor-de-rosa norueguês especializado em exploração de petróleo (a cor mesmo é mais pra salmão, mas jornal norueguês cor de salmão cheira a trocadilho), a Todos Nós já veiculou, em um job para a Queiroz Galvão Perfurações. E só agora, mexendo no baú da agência nesta nossa interminável celebração dos 22 anos, é que descobri que era uma edição “histórica”. Era 10 de janeiro de 2003 e a primeira página do Upstream trazia diversas chamadas, abordando países distintos – além da própria Noruega, cobria também o Iraque, o Irã, os Estados Unidos, a Indonésia, São Tomé e o Brasil. Nós até que com destaque, com o título “Petrobras’ point man” no topo da coluna. No miolo, a página 6 era toda ela dedicada ao Brasil, estampando a matéria “Worker’s man at Petrobras helm” e apresentando aos leitores o novo presidente da empresa, o carioca Jose Eduardo Dutra, então com 45 anos. A reportagem era ilustrada com uma foto do desfile da posse do presidente Luiz Inacio Lula da Silva, recém-eleito. Reservava ainda uma coluna inteira para a nomeação de Dilma Rousseff como “Mines and Energy Minister”. Enquanto 99% dos brasileiros não fazia ideia de quem era Dilma Rousseff, o jornal escandinavo já detalhava as características da nova ministra, antecipando seu perfil controlador (“The impression that a Rousseff-run ministry will exert greater control over the sector was reinforced when she accompanied new Petrobras president Jose Eduardo Dutra at his first press conference. Dutra deferred to Rousseff for most questions, and the minister took the opportunity to remind journalists that the government, not Petrobras, should provide answers on issues ranging from fuel prices to the national content of contracts for offshore production units.”) Para bom entendedor, meia palavra basta – mesmo se escrita em inglês… Em tempo: nosso anúncio saiu espelhado na página 7. Foi o maior anúncio da edição e o único de uma empresa brasileira que localizei no exemplar, que integra a coleção da agência. #TN22

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Quem conhece, se apaixona

Na campanha “Petrópolis: quem conhece, se apaixona”, criada pela Todos Nós há mais de uma década, a Catedral São Pedro de Alcântara sempre figurou como estrela. E bom que, mesmo nestes tempos de restrição, ela está entre as atrações disponíveis para visitação no Centro Histórico de Petrópolis – e, como sempre, vale a visita. Desde a primeira quinzena de julho a cidade voltou a aceitar visitantes e agora em setembro foi autorizada a entrada de ônibus intermunicipais. Vale destacar que a Rua Teresa, bares e restaurantes estão funcionando, mas os museus ainda não definiram a data de reabertura. Visitantes são bem-vindos – mas convém ressaltar que é necessária a comprovação da reserva de hospedagem (e que o uso de máscaras permanece obrigatório em toda a cidade). #TN22

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Máscara que nada

Instigante busdoor que veiculamos no Rio de Janeiro e Niterói para o nosso cliente Libertá Viagens, em um distante verão. À época, “hotéis de gelo” eram um sonho de consumo (que nosso cliente fazia acontecer). Hoje pareceria anúncio de isolamento radical. Talvez com o título “Muito mais que uma máscara”.

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O Rei Soldado

Na próxima segunda-feira o Brasil celebra 198 anos de independência de Portugal. O momento não é para comemorações. Pandemia, recessão, escândalos diversos e corrupção são o noticiário monotemático. Ainda assim, vale uma reverência à data. História é para ser lembrada. A Todos Nós já teve a satisfação de ir além da narrativa de D. Pedro I como o protagonista do grito do Ipiranga. Em um job para o Sebrae, visando o mercado turístico francófono, contamos a epopeia de D. Pedro IV, o Rei Soldado – o nosso mesmo D. Pedro I, que atravessou o Atlântico para fazer guerra contra seu irmão D. Miguel. Foi, venceu e morreu. A delicada edição que preparamos contava, em francês, toda esta aventura, que terminava com o filho imperador, D. Pedro II, em Petrópolis. O fim dessa história você encontra no Museu Imperial. Assim que reabrir.

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Pesquisa em primeiro lugar

Pesquisa, quanto mais, melhor. Para entender a pandemia, para mensurar mercado, para projetar políticas públicas. O job da Todos Nós para a paulistana Planner Research, empresa especializada em pesquisa de mercado, envolveu recriação de logomarca e anúncio de página inteira. Mais um trabalho gratificante para a agência.

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História do jornalismo

Semana importante em que o Brasil completa 198 anos da independência do país. A situação em si é até hoje controvertida, e os historiadores vêm abrindo novas janelas para um entendimento mais agudo do período. Um dado de relevância inconteste era o poder então recém-adquirido da mídia impressa. Já naquela época o jogo político incluía o apoio da imprensa para fortalecer movimentos pró e contra o governo. Os anos que se seguiram à nossa ruptura com Portugal foram conturbados e o Imperador D. Pedro I investiu pesadamente na sua rede de apoio midiática (muito antes da expressão aportar por aqui), entre eles o Jornal do Commercio. O fato integra um contexto histórico e a Todos Nós, como agência contratada, não fez disso segredo – a peça publicitária que criamos para celebrar a data foi publicada no formato de meia página no próprio JC. Esta proximidade dos meios de comunicação com os governos, desejada ou não, é parte da História. A lendária Última Hora foi montada para dar suporte à nova candidatura de Getúlio Vargas nos anos 50 – e, após ter cumprido sua missão oculta e ter revolucionado a linguagem jornalística no Brasil (mérito de Samuel Wainer, profissional brilhante que teve uma nova biografia lançada esta semana), definhou e sucumbiu. Não só a UH, os exemplos contam-se às centenas. A própria TV Globo é apontada como tendo sido financiada pela ditadura militar de 64, com o mérito de, com a passagem dos anos (e dos governos, principalmente), ter se desvencilhado da herança e construído um caminho autônomo. O Jornal do Commercio teve diversos grandes momentos enquanto cumpria a sua longa história, em alguns deles sendo o mais importante jornal do país. Verdade que não foi capaz de superar os desafios do século 21, mas poucos remanescentes da primeira metade do século 19 o foram e serão. Muitos jornalistas e profissionais lembram com carinho o tempo em que estiveram no JC. Eu compartilho esta boa lembrança também.

 

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