“Eu sou a favor da vida”. Sempre

A Veja dessa semana deu espaço a alguns números característicos do trânsito brasileiro: o índice de mortalidade em acidentes com motos aumentou 9 vezes nos últimos 15 anos - sendo 145.000 vítimas somente em 2010. Na mesma nota, o ministro da Saúde prometeu uma campanha educativa, em rádio e TV, orçada em R$ 12.000.000,00.

A nos fiarmos na mortalidade crescente, as campanhas dos últimos 15 anos não resolveram. Talvez estejam atribuindo aos publicitários uma missão que requer políticas públicas melhor planejadas e coordenadas. Não há dúvida de que a propaganda seja um precioso instrumento de apoio – a própria Todos Nós já criou e produziu diversas campanhas visando a educação no trânsito, algumas baseadas em contundentes testemunhais, como o da bela e corajosa Ana Paula, que você vê abaixo (mais filmes em nosso portfolio):

Mas é essencial que, em paralelo, operações de trânsito efetivas estejam em curso, com preparação e orçamento à altura da gravidade do problema que é o trânsito no Brasil.  A campanha educativa é um suporte. Colocá-la como carro-chefe de uma estratégia federal para reduzir o número de acidentes é pouco provável que funcione. Basta ver os números. Eles estão aí para isso.

Em Agência

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